07 de dezembro de 2009.
Céu largo da várzea, azul das caixas d’água Brasil it.
Meu sertão velho, desterro meu
Sinto-me estrangeira em qualquer canto. Mas, amo:
Jabuticabal. Açaí, jabuti. Caramboleira.
Hierofante, infante, ave migrante... Elefante e magro.
Cavalo gente, cavalo ave... crina crina
Minha perna ferida viva e acesa
Minha dor e realeza no pasto
Capim dor enorme
As coisas acontecem e não
Na rua alta chora a criança que apanha do pai
Na construção do lado uma percussão no sol
Nada e nada
Nenhuma coisa nenhuma.
Tudo junto e fragmento
Veio o homem de azul cobalto trocar a água de bicicleta.
(Que quer dizer isso...?) Conversamos sobre ressaca e segunda.
A várzea é um lugar bonito que inda se anda de bicicleta sempre. É uma periferia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário