quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
antipoema
segunda-feira, 8 de abril de 2019
Branco Balão
Relógio parado
Maçã distraída
Despedaça aos dentes
Do pecado sem perigo
Tripula o tempo, transita
Potência decola sementes
Terra pouso abrigo
O que medra morre
Ao medrar escorre
Ao correr decorre
O trigo que intriga
E cala a boca rama
Que vaia Roma
Contrario engole amor
E o silêncio devora as transgenias
Ávida nua se desola
Faz a maça de bola
E degola
O branco balão do pensamento
Saudade rima com idade
No inferno astral
Vcs me penetram como lança de caboclo
Me sinto gente ausente
Na liberdade do bloco
Na voz perdida da farra
Na mão no microfone
Na boca no trombone
Na letra do karokê
Penso num sítio grande
Unindo as crias
Gente junta
Ouvindo a palavra tio e tia
Sabendo que família é essa verdade solta
Na natureza ausente
Na distância do time
Jeito que reprime
Coração que mente
Um coro impertinente
Me pede que rime
Reprimo a tristeza
Não é ela que espero
Meu corpo pede os olhos incondicionais da amizade