Cá nesse corcel de vento
Tem uma estrada embutida
E em cada um passageiro
Uma estrela bem luzida
Que nos guia pela terra
Chegada, volta, e partida
Sendo essa a forma da vida
Traçamos nossa viagem
Querendo encontrar um canto
Que também é só passagem
Mas que guarda alguma graça
Desse campo de linguagem.
O carro tem engrenagem
Tao qual a vida e o trem
A gente está no sistema
É engrenagem também
Quando a gente entende isso
Consegue-se ir além.
É o caminho do bem
Da flor e do paraíso
Paraíso que é interno
E vem em tempo preciso
Não chega quando se quer
Mas quando aquieta o juízo.
E é por isso que eu friso
No mapa da oralidade
Que a pergunta e a resposta,
Moram na mesma cidade
Comem da mesma comida
Vivem da mesma vontade...
Pela sincronicidade
É que de fato se encontram
E aí, na plenitude,
É que as verdades brotam
Feito sementes doridas
Feito folias que saltam.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
ai que coisa mais bendita
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