quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

o caminho

Cá nesse corcel de vento
Tem uma estrada embutida
E em cada um passageiro
Uma estrela bem luzida
Que nos guia pela terra
Chegada, volta, e partida

Sendo essa a forma da vida
Traçamos nossa viagem
Querendo encontrar um canto
Que também é só passagem
Mas que guarda alguma graça
Desse campo de linguagem.

O carro tem engrenagem
Tao qual a vida e o trem
A gente está no sistema
É engrenagem também
Quando a gente entende isso
Consegue-se ir além.

É o caminho do bem
Da flor e do paraíso
Paraíso que é interno
E vem em tempo preciso
Não chega quando se quer
Mas quando aquieta o juízo.

E é por isso que eu friso
No mapa da oralidade
Que a pergunta e a resposta,
Moram na mesma cidade
Comem da mesma comida
Vivem da mesma vontade...

Pela sincronicidade
É que de fato se encontram
E aí, na plenitude,
É que as verdades brotam
Feito sementes doridas
Feito folias que saltam.

Um comentário:

medo moreno disse...

ai que coisa mais bendita